Arte Picta

3/03/2018 até 15/04/2018

Picta Escritório de Arte retorna ao Instituto Internacional Juarez Machado em momento simbólico e emblemático. Em 2015 expôs “Azul e Rosa de Renoir” (1979), obra de Luiz Henrique Schwanke, e apresentou artistas catarinenses em “Tessituras Contemporâneas”. Por meio de convite, os artistas responderam ao chamado da curadoria de Carlos Franzoi. A partir daí, tomava corpo a exposição com “fina tessitura de relações em torno do pensamento contemporâneo do homenageado e dos convidados”.

Hoje é um privilégio apresentar ARTE PICTA com 9 artistas, 5 do Paraná, lugar onde Juarez Machado estudou, se profissionalizou e teve acesso aos seus primeiros mestres. Esse lugar, essa paisagem, vem em outra forma construída nas obras visuais, em uma, duas, três, quatro dimensões. Outra tessitura.

André de Azevedo Marques desenvolve um contínuo experimento de técnicas construtivas, manipulando a matéria ordinária do mundo. André Nacli, o explorador da sua cidade natal e viajante pelo mundo, produz series fotográficas diversas. Juan Parada, o primeiro artista brasileiro convidado a participar de uma residência artística no Jingdezhen International Studio, na China em 2016.

Eliane Prolik e Paolo Ridolfi estavam presentes na exposição inaugural de arte contemporânea organizada por PICTA em novembro de 2013, “Encontro dos sentidos” na sede da Som Maior, em Joinville. Ridofi volta com suas pinturas dinâmicas, coloridas e variações entre formas diversas. De Eliane Prolik, artista que desde o final da década de 80 trabalha com esculturas, objetos e instalações, obras das séries Defórmica e Capulus.

Isidro Blasco é o estrangeiro convidado, nascido em Madrid, vive e trabalha em Nova York, desconstrói paisagens de Curitiba e do Rio. Antônio Malta Campos, paulista, foi fundador do Ateliê Casa 7 (1982-1986), iniciativa de um grupo de pintores jovens que, como Malta, haviam estudado no Colégio Equipe, em São Paulo, no fim dos anos 70. Marcos Coelho Benjamim, mineiro, especialista no trato composicional dos materiais e em suas consequências no entendimento da cor. Rafael Alonso é um dos jovens e admirados artistas da nova geração do Rio de Janeiro que discute  pintura. E, em destaque, Tiago Tebet, pintor de detalhes triviais do cotidiano, recriados com realismo.

Franzoi retoma em seu texto crítico a mesma sensibilidade milimétrica que conduziu seu trabalho de curadoria em “Tessituras Contemporâneas”. Um dos  curadores do Projeto Rumos do Itaú Cultural e artista nos ensina “É nessa visão, de completude corpórea, que a exposição se constitui como um recorte da arte, no qual a reciprocidade existencial pressupõe diferenças e semelhanças que ajudam a enriquecer a comunicação do ser humano, com o outro e consigo mesmo.”

 Gabriela Loyola

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